O Exército do PCC

O Primeiro Comando da Capital - PCC pretende recrutar um bandido por hora até atingir 40.000. Pode isso Brasil?





Houve uma publicação na imprensa neste último dia 27 de julho de 2018 que passou despercebida em meio ao furor das eleições.
O PCC – Primeiro Comando da Capital flexibilizou suas regras de “batismo” a fim de obter uma “taxa” de adesão para recrutar um bandido por hora para a facção.
As razões para tal medida é que o PCC resolveu de vez enfrentar seus rivais no restante do Brasil e busca montar um exército de 40.000 bandidos, principalmente para dominar o Rio de Janeiro e estados do Nordeste e Norte do país.
O PCC é hoje a principal facção criminosa do Brasil, seguida do Comando Vermelho – CV. Essa organização criminosa paulista, nascida em 1993 no Anexo da Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, que era um presídio de segurança máxima, conseguiu nestes últimos oito anos, não só nacionalizar-se, como também internacionalizar-se, basta ver o ataque e a morte do maior traficante do Paraguai, Rafaat passando a dominar o tráfico de drogas por aquela fronteira. Há relatos de que está também na Bolívia e sociedade com as FARC – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Como o PCC cresceu tanto assim?
Considero o Ponto de Inflexão o Caso Castelinho, onde, em 2002, com uma bem articulada ação de inteligência do antigo GRADI – Grupo de Repressão e Análise de Delitos de Intolerância, foi interceptado um comboio do PCC com vários homens e fuzis, onde, após uma intensa troca de tiros, 12 membros da facção foram mortos.
Por quê este é o ponto de inflexão? Porquê, numa articulada investida do jurista Hélio Bicudo, à época Vice-prefeito de São Paulo, do Ouvidor de Polícia Benedito Mariano, à época Ouvidor Geral da Prefeitura da capital, da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP através do advogado João José Sady e da imprensa engajada, o Governador do Estado Geraldo Alckmin e o Secretário de Segurança Pública Saulo de Castro Abreu Filho, recuaram, desmancharam o GRADI e submeteram a processo seus integrantes.
Os Policiais Militares do Caso Castelinho foram absolvidos!
Hoje o PCC virou um Leviatã dentro do Leviatã, promovendo uma Guerra Assimétrica contra as Forças Policiais e com apoio ainda de ONGs de Direitos Humanos e até da simpatia de certos partidos políticos.
Muitos “especialistas”, mais comprometidos com uma pauta de esquerda que com Segurança Pública de verdade, vomitam que para combater o PCC, o CV e outras facções criminosas como a FDN – Família do Norte, precisamos de inteligência policial. No início desde século, com o GRADI era o que se estava fazendo, porém, o engajamento dos Organismos de Esquerda, da imprensa e a fraqueza do Governo Paulista daquela época, e de agora, criou o caldo para tudo isto que vemos hoje: Policiais sendo mortos como moscas e um verdadeiro exército criminoso que deixa como saldo 65.000 assassinatos só no ano de 2017.


Para saber mais:
1) Conheça o PCC

2) Facções Criminosas do Brasil

3) Operação Castelinho

4) Operação Castelinho – “A Ofensiva”

5) Recrutamento PCC

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